Tribunal de Justiça homenageia Mário Reis em sua despedida do Pleno
Durante a sessão do Tribunal de Justiça desta quarta-feira, 27, foi homologado o requerimento de aposentadoria voluntária do desembargador Mário Lima Reis que, no próximo dia 4 de fevereiro, completa 70 anos, data-limite do servidor público no cargo.
Em nome do Pleno, o desembargador aposentado recebeu uma placa honrosa assinada pelos colegas pelos seus 31 anos de magistrado, e em reconhecimento aos méritos pessoais e profissionais, entregue pelos desembargadores Cleonice Freire, vice-presidente, e Bayma Araújo, decano, indicados pelo presidente do TJ, desembargador Jamil Gedeon.
O presidente do TJ, Jamil Gedeon, lembrou em seu discurso ter saudado Mário Reis em sua posse no cargo de desembargador, em 24 de setembro de 2003, e ressaltou algumas qualidades do homenageado, como a simpatia e a cordialidade com as quais se dirige aos colegas magistrados e servidores. Fazer amigos é uma de suas grandes virtudes, afirmou o presidente.
O discurso de agradecimento de Reis foi interrompido em diversos momentos pelas lágrimas. Disse estar sentindo e suportando as emoções da despedida de uma convivência efetiva e afetiva de mais de três décadas de magistratura, desde 20 de outubro de 1978, após aprovação em concurso público.
Destacou que, ao longo de sua trajetória, procurou decidir com justiça, ouvindo as partes, analisando os fatos, dirimindo conflitos, mas que, não podia se dar ao luxo de dizer que não tenha cometido equívocos, embora avalie que a incidência deles fora menor. Olhar para trás, de quando em quando, é o melhor meio de caminhar para frente, citou.
Reis fez questão de registrar as palavras que nortearam sua conduta profissional e privada: Deus, amor à vida, amor ao próximo, honestidade, consciência, fé, responsabilidade profissional e, acima de tudo, o compromisso firmado na prática com o bom andamento da Justiça a fortalecer-me na convivência democrática da sociedade com extrema honradez, capacidade, competência e lealdade.
Mário Reis chegou ao TJ oriundo da 8ª Vara Criminal de São Luís, após exercer a judicatura em Carutapera, Pinheiro e Imperatriz. No TJ, era membro da 1ª Câmara Criminal. A despedida do desembargador foi acompanhada pelos seus irmãos e pela esposa, Marivalda, que o assistiam da platéia.
Amanda Mouzinho
Tribunal de Justiça
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