Judiciário lança Projeto Uma Sentença , uma árvore? no dia 29 de setembro

O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Jamil Gedeon, e o juiz Márlon Reis se reuniram com representantes de entidades públicas e empresas privadas que participam do Projeto Uma Sentença uma Árvore, que será lançado em Imperatriz no dia 29 de setembro, às 10h, quando também serão inauguradas as novas instalações do Fórum de João Lisboa.

No início da reunião, Jamil Gedeon destacou os objetivos do projeto, que visa estabelecer dentro da produtividade do magistrado um número de árvores a serem cultivadas. As mudas serão fornecidas por parceiros institucionais e serão plantadas por egressos do sistema prisional em áreas degradadas.

O presidente do TJMA ressaltou que além das árvores a serem plantadas com base no número bruto de sentenças, o projeto prevê que para cada sentença de adoção de uma criança serão plantadas quatro árvores; uma conciliação extrajudicial dará origem a três árvores e a homologação de acordo judicial originará duas árvores. A colaboração do TJ não é apenas de plantar árvores, é também de promover um espaço de diálogo entre as parcerias e propor a construção de uma solução concreta para os impactos ambientais, explicou.

PARCERIAS Durante a reunião foram discutidas sugestões de ações a serem desenvolvidas pelas parcerias envolvidas, como o fortalecimento de uma rede social que envolva o poder público, sociedade civil e empresas. Outro encaminhamento sugerido foi o estabelecimento de três polos pilotos para iniciar o plantio das mudas, que deve acontecer em Caxias, Imperatriz e em outra região de Manguezal ainda a ser definida.

Segundo o juiz Márlon Reis, idealizador do projeto, as reuniões de trabalhos para planejamento, implantação, execução e acompanhamento das ações serão contínuas. A primeira deve acontecer em João Lisboa, após o lançamento, com técnicos, professores universitários para definir ações concretas de início de produção de mudas, pensar a parte de preservação ambiental, plantio e monitoramento, anunciou o magistrado.

A bióloga e pesquisadora Flávia Mochel, representante da UFMA no projeto, avaliou como positiva a iniciativa do Judiciário: É uma atitude importante e inovadora da Justiça que mostra à sociedade que tem um papel maior do que a obrigação de julgar sentenças, mas também se preocupa com os recursos ambientais e sustentáveis dos quais utiliza, disse.

Andrea Colins

asscom@tjma.jus.br

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