Projeto da Corregedoria se classifica em segundo lugar no Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça
O projeto Justiça nos Bairros, da Corregedoria Geral da Justiça, ficou em segundo lugar na classificação final do XII Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça 2014, categoria Institucional, do 10º Congresso Brasileiro dos Assessores de Comunicação da Justiça, evento promovido pelo Fórum Nacional de Comunicação e Justiça (FCNJ).
Concebido a partir da constatação do aumento de demandas processuais em consequência de litígios que poderiam ser resolvidos dentro das próprias comunidades, o projeto, sempre coordenado por um juiz, é desenvolvido em parceria pela Assessoria de Comunicação da CGJ e pela 2ª Vara de Imperatriz, que tem como titular a juíza Ana Beatriz. Na comarca (Imeratriz), onde aconteceu a primeira edição do projeto, o bairro Leandra, considerado um dos mais violentos da cidade, foi o local escolhido para a realização das atividades.
Valores - O Justiça nos Bairros leva em consideração a dimensão social e a realidade de cada bairro e a ação é desenvolvida no sentido de resguardar o conjunto de valores dos cidadãos que ali vivem. As práticas sociais compartilhadas tornam-se instrumentos facilitadores na busca de soluções para os problemas vividos na localidade.
Nas palavras da corregedora da Justiça, desembargadora Nelma Sarney, a possibilidade de adequação a realidades diversas é um dos fatores de sucesso do projeto. Segundo ela, a ideia é estender a ação para outras comarcas do Estado, a fim de alcançar um número maior de cidadãos.
Com vistas à execução do projeto são desenvolvidas parcerias com instituições públicas, organizações privadas e os cidadãos que vivem na comunidade para a solução de problemas como coleta de lixo, iluminação, abastecimento de água, saneamento básico, transporte, assim como outros relacionados à saúde e à educação.
Diálogo - No âmbito da comunicação, o projeto se assenta em uma proposta de Relações Públicas, pautada na construção de relacionamentos entre públicos com interesses comuns. Na medida em que o projeto é implantado, o diálogo é estabelecido e diversas problemáticas da comunidade passam a ser resolvidos de forma pacífica e sem a necessidade ajuizamento de ações.
Marta Barros
Assessoria de Comunicação
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